A Pérez-Llorca e a sociedade de advogados mexicana González Calvillo concluem a sua integração
15/07/2024
Os sócios das duas sociedades votaram a favor desta integração nas suas respetivas assembleias de sócios, tendo sido obtidas as autorizações regulatórias necessárias.
A integração marca a primeira fusão transfronteiriça entre uma sociedade de advogados líder na Península Ibérica e uma sociedade de advogados mexicana de referência.
O projeto visa criar uma prática jurídica líder no México, prestando assessoria a clientes de ambos os lados do Atlântico, grandes multinacionais e investidores financeiros, bem como outras sociedades de advogados internacionais.
A Pérez-Llorca e a González Calvillo concluíram a sua integração, anunciada no passado mês de abril, após o voto favorável dos sócios das duas sociedades e a obtenção das autorizações administrativas necessárias para este tipo de operação.
Com esta integração, a Pérez-Llorca torna-se num dos maiores escritórios de advocacia do México. A plataforma existente conta com 100 advogados e cerca de 160 profissionais espalhados pelos seus escritórios na Cidade do México e em Monterrey. Os sócios da então González Calvillo tornam-se sócios da matriz espanhola da Pérez-Llorca na sequência da primeira fusão de dois escritórios líderes no México e na Península Ibérica. Os dois escritórios prestam assessoria conjunta a clientes em diferentes jurisdições há mais de 20 anos. A integração resulta, assim, de um contexto de forte relacionamento e relação histórica.
A intenção é desenvolver uma prática jurídica de referência no México, prestando assessoria a clientes internacionais, grandes multinacionais e investidores financeiros, sociedades de advocacia americanas e internacionais, bem como clientes mexicanos e ibéricos, nas suas transações, financiamentos, litígios e desafios regulatórios mais complexos. Para o efeito, serão alocados os recursos financeiros necessários para desenvolver e fortalecer as equipas existentes e promover o crescimento e expansão da prática mexicana.
Deste modo, a Pérez-Llorca e os seus cerca de 500 advogados passarão a oferecer aos clientes serviços da mais elevada qualidade e a obedecer aos exigentes padrões de compromisso em conformidade com a legislação espanhola, portuguesa, europeia e mexicana, a partir dos escritórios em Barcelona, Bruxelas, Cidade do México, Lisboa, Londres, Madrid, Monterrey, Nova York e Singapura. As vendas globais pro forma da Pérez-Llorca nos últimos 12 meses, incluindo a operação mexicana, estão estimadas em 160 milhões de dólares.
O México e Espanha, para além de serem as duas maiores economias de língua espanhola, estão ligados por fortes laços culturais e um elevado grau de integração entre as suas comunidades empresariais. O México é, assim, como um mercado natural para a Sociedade, onde esta continuará a crescer e a desenvolver-se.
“Acreditamos que o forte e sofisticado mercado jurídico mexicano continuará a desenvolver-se, a crescer e a consolidar-se nos próximos anos, e acreditamos que temos a vontade e a capacidade de contribuir de forma positiva e significativa para esse processo”, afirmou Pedro Pérez-Llorca, Managing Partner da Pérez-Llorca, após a conclusão desta fusão.
“A fusão com a Pérez-Llorca torna-nos no maior escritório de advogados da América Latina, o que nos permitirá prestar assessoria jurídica aos nossos clientes de ambos os lados do Atlântico, bem como reforçar a nossa estreita relação com os escritórios de advogados mais importantes dos Estados Unidos, da Europa e da América Latina”, afirma Enrique González Calvillo, sócio fundador da González Calvillo.
De acordo com Rodrigo Rojas, sócio da escritorio, “a nossa integração representa um marco no mercado jurídico mexicano e coloca-nos numa posição única e forte para oferecer aos nossos clientes mexicanos e estrangeiros serviços jurídicos de referência através dos nossos escritórios em todo o mundo”.
Iván Delgado, sócio executivo internacional da Pérez-Llorca, sublinhou que “esta fusão torna-nos mais fortes e competitivos para enfrentar os desafios complexos de um mercado jurídico cada vez mais global, com as transações e litígios transfronteiriços”.
